Tudo o que precisa saber sobre o CAN 2023
A 13 de janeiro arranca a 34ª edição da Taça das Nações Africanas (CAN), na Costa do Marfim. A prova decorre até 11 de fevereiro e conta com 24 seleções, das quais quatro são lusófonas. O pontapé de saída da competição será com uma partida entre a Costa do Marfim (os anfitriões) e os “Djurtus” (alcunha da seleção da Guiné-Bissau). A Guiné-Bissau e a Costa de Marfim estão no grupo A, que inclui ainda Nigéria e a Guiné Equatorial.
Na “Pérola do Índico”, Francisco Queriol Júnior Conde, mais conhecido por Chiquinho Conde, selecionador de Moçambique, ofereceu um presente de Natal aos amantes da modalidade rainha, ao anunciar a convocatória para o CAN. 23 jogadores vão tentar “fazer história” na Costa de Marfim. Mais de metade dos escolhidos por Chiquinho Conde atua fora de portas. Em casa, foi difícil convocar mais jogadores, porque o Moçambola terminou há mais de um mês e vários atletas perderam o ritmo competitivo. Antes de rumar para a Costa do Marfim, Moçambique vai estagiar na África do Sul. Os Mambas estão no grupo B, juntamente com Egito, Gana e Cabo Verde. Os treinados de Chiquinho Conde estreiam-se no CAN 2023 contra o vice-campeão em título, o Egito, no dia 14 de janeiro. No mesmo dia, Cabo Verde defronta o histórico Gana.
No grupo D estão Angola, Argélia, Burkina Faso e Mauritânia. Na primeira jornada, os “Palancas Negras” testam a resistência dos seus “chifres”, contra a Argélia. Será um duelo de suster a respiração.
A presente edição do CAN será inédita. A competição conta pela primeira vez com quatro seleções lusófonas: Angola, Cabo Verde, Moçambique e Guiné-Bissau. Em termos numéricos, estamos em igualdade de circunstâncias com os países do Magreb Argélia, Marrocos, Egito e Tunísia. As quatro seleções têm adversários de peso na fase de grupos da Taça das Nações Africanas, mas dizem-se prontos para o combate na Costa do Marfim.
Marrocos é, atualmente, a seleção africana mais bem posicionada no ranking da FIFA. Nenhuma das quatro seleções dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) está entre as cinco melhores. Senegal, Tunísia, Argélia, Egito, Nigéria, Camarões, Costa do Marfim, Mali e Burkina Faso completam os dez primeiros países. Cabo Verde está na 14ª posição. A Guiné-Bissau está no lugar 21, Moçambique em 25º e Angola em 27º.
As expetativas sobre uma possível conquista do título inédito fazem sonhar milhões de angolanos, moçambicanos, cabo-verdianos e guineenses. Mas primeiro terão que sobreviver à fase de grupos. Não será fácil.
O Egito é a seleção africana com mais títulos do CAN – sete. Camarões conta com cinco, o Gana contabiliza quatro troféus, a Nigéria tem três e a Costa do Marfim, RDCongo e Argélia têm dois títulos cada.
Apesar de decorrer em paralelo com os campeonatos europeus e não só, o mundo estará atento ao CAN. Na Costa do Marfim são esperados mais de 5 mil jornalistas. É um número recorde, segundo a Confederação Africana de Futebol (CAF). Para atender à alta demanda dos jornalistas, foi criada uma quota de prioridade de acesso aos locais dos jogos. 30 por cento estão reservados a jornalistas do país anfitrião. 35 por cento serão para países participantes, 10 por cento para os jornalistas países próximos da Costa do Marfim e 25 por cento para o resto do mundo.
Os jogos do CAN deverão ser transmitidos em direto pela televisão em 150 país. Para além da rádio e televisão que detém 60% da quota de cobertura jornalística ao futebol, a CAF pretende apostar em novas plataformas para chegar a mais pessoas no continente e no mundo.
Pela primeira vez, a CAF tem bilhetes à venda na Internet. Para os jogos da fase de grupos já foram vendidos mais de 300 mil ingressos. E já estão à venda os bilhetes para as restantes fases da competição. Os bilhetes também serão vendidos nas entradas dos estádios, para ajudar o público que não os pode comprar online. 20% das receitas deste CAF irão para a Federação Marfinense de Futebol. O valor será destinado para o desenvolvimento de infraestruturas desportivas na região ocidental de África, indica uma nota da CAF. Cinco cidades costa-marfinenses, nomeadamente, Abidjan, Bouaké, Korhogo, San Pedro e Yamoussoukro, vão sedear os jogos.
CAN 2024
No dia 13 de janeiro, dá-se o pontapé inicial para a 34ª edição do Campeonato Africano das Nações (CAN), na Costa do Marfim. Com sua duração até 11 de fevereiro, o torneio engloba 24 seleções, incluindo quatro de língua portuguesa. O jogo de abertura será entre a Costa do Marfim, país anfitrião, e os “Djurtus”, apelido da seleção da Guiné-Bissau. No Grupo A, além dessas duas seleções, estão presentes Nigéria e Guiné Equatorial.
Em Moçambique, Francisco Queriol Júnior Conde, conhecido como Chiquinho Conde, técnico da equipe nacional, antecipou o Natal dos fãs do futebol ao divulgar a convocação para o CAN. Com 23 jogadores, a equipe busca fazer história na Costa do Marfim. Mais da metade dos convocados por Conde atuam no exterior, pela dificuldade de convocação de jogadores locais, já que o campeonato moçambicano encerrou há pouco mais de um mês, deixando alguns atletas sem ritmo competitivo. Antes do torneio, Moçambique realizará um estágio na África do Sul. No Grupo B, os Mambas enfrentarão Egito, Gana e Cabo Verde. A estreia será contra o Egito, atual vice-campeão, em 14 de janeiro, enquanto Cabo Verde enfrentará Gana no mesmo dia.
O Grupo C conta com Angola, Argélia, Burkina Faso e Mauritânia. Na primeira rodada, os “Palancas Negras” enfrentarão a Argélia, prometendo um duelo emocionante.
Esta edição do CAN é histórica, contando pela primeira vez com quatro seleções lusófonas: Angola, Cabo Verde, Moçambique e Guiné-Bissau. Numericamente, isso coloca essas seleções em pé de igualdade com as potências do Magrebe: Argélia, Marrocos, Egito e Tunísia. Apesar de adversários desafiadores na fase de grupos, as equipes lusófonas afirmam estar prontas para competir na Costa do Marfim.
Marrocos é a seleção africana melhor posicionada no ranking da FIFA. No entanto, nenhuma das seleções dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) está entre as cinco primeiras. Senegal, Tunísia, Argélia, Egito, Nigéria, Camarões, Costa do Marfim, Mali e Burkina Faso completam os dez primeiros países. Cabo Verde está na 14ª posição, Guiné-Bissau em 21º, Moçambique em 25º e Angola em 27º.
As esperanças de conquistar o título inédito alimentam os sonhos de milhões de angolanos, moçambicanos, cabo-verdianos e guineenses, mas a passagem pela fase de grupos se mostra um desafio árduo.
O Egito detém o recorde de títulos do CAN, com sete conquistas. Camarões possui cinco títulos, Gana quatro, Nigéria três, enquanto Costa do Marfim, República Democrática do Congo e Argélia têm dois cada.
Apesar da concorrência com outros campeonatos, os olhos do mundo estarão voltados para o CAN. Mais de 5 mil jornalistas são esperados na Costa do Marfim, um número recorde segundo a Confederação Africana de Futebol (CAF). Para atender à demanda, foi estabelecida uma quota de acesso aos locais dos jogos: 30% para jornalistas do país anfitrião, 35% para os países participantes, 10% para países próximos e 25% para o restante do mundo.
Os jogos do CAN serão transmitidos ao vivo pela televisão em 150 países. Além das mídias tradicionais, a CAF pretende explorar novas plataformas para alcançar mais espectadores no continente e no mundo.
Pela primeira vez, a CAF disponibiliza ingressos online. Mais de 300 mil foram vendidos para a fase de grupos, e os bilhetes para as fases subsequentes já estão à venda. Também serão vendidos ingressos nas entradas dos estádios para facilitar o acesso ao público que não pode comprá-los online. Parte da receita, 20%, será destinada ao desenvolvimento de infraestrutura esportiva na região oeste da África, através da Federação Marfinense de Futebol. Os jogos serão sediados em cinco cidades da Costa do Marfim: Abidjan, Bouaké, Korhogo, San Pedro e Yamoussoukro.