O GOLPE de ELON MUSK ou da CHINA na BOLÍVIA

Neste vídeo, exploramos a complexa e polêmica relação entre Elon Musk, o golpe na Bolívia em 2019 e a crescente disputa geopolítica pelo controle das reservas de lítio no Salar de Uyuni.

A Bolívia, detentora de uma das maiores reservas de lítio do mundo, viu seu presidente Evo Morales ser deposto em um golpe de Estado que muitos acreditam ter sido influenciado pelo desejo de controlar este recurso crucial para a produção de baterias de veículos elétricos. A situação se intensificou quando Elon Musk, CEO da Tesla, fez uma declaração no Twitter insinuando que os capitalistas poderiam derrubar qualquer governo que quisessem, alimentando ainda mais as teorias de que o golpe foi orquestrado para garantir o acesso ao lítio boliviano.

Abordamos também o interesse da China, que através da Iniciativa do Cinturão e Rota (BRI), busca assegurar o fornecimento de lítio para sustentar sua expansão na produção de veículos elétricos. A administração interina boliviana, após o golpe, demonstrou disposição para colaborar com multinacionais, revertendo as políticas de Morales que favoreciam acordos com empresas chinesas e alemãs. Em 2023, um acordo significativo foi firmado entre a Yacimientos de Litio Bolivianos (YLB) e a empresa chinesa Contemporary Amperex Technology (CATL).

Por fim, discutimos o interesse dos Estados Unidos em controlar recursos estratégicos na América Latina e como a presença chinesa na Bolívia é vista como uma ameaça geopolítica. A mudança de poder no país sul-americano é vista como uma tentativa de atrair empresas norte-americanas para a exploração do lítio, destacando a importância geopolítica deste recurso na transição energética global e a intensa competição entre grandes potências pelo controle das reservas de lítio bolivianas.

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